Até que um dia, o amor resolveu bater na porta de seu coração. A garota era tão fechada, que a porta já estava emperrada. Não abria. Ela havia conhecido um rapaz. Ele era mais velho, por isso ela achou que não era amor de verdade. Porque fora o que as pessoas pensariam, também havia o que ela sabia da realidade. A garota não era burra, ela sabia como os homens eram. Ela tinha receio de ser iludida, sentir algo que perecia ser amor mas era apenas uma sensação embriagadora, parecida. Mas essa sensação só aumentava na medida que ela conhecei ele.
Ela ia descobrindo coisas sobre ele, ia se aproximando, não era íntima daquele moço, mas agora era amiga. Agora ela já ouvia a voz dele com mais frequência, só que cada vez com mais medo.
Ela estava se sentindo muito estranha. Tudo o que ela conseguia pensar, era nele, no que ele deveria estar fazendo, se as mulheres da idade dele davam em cima dele...
A garota não estava percebendo, mas o amor havia chegado. E ele estava batendo na porta do seu coração com tanta força que ela se abre abruptamente. E revira tudo, tudo lá por dentro...
A garota já estava farta dessa sensação esquisita, que já fazia praticamente parte dela.
Então, ela resolveu se afastar da causa. Dar adeus ao que havia feito aquilo aparecer. Passou tempos sem ver o rapaz, sem saber notícias, sem fazer contato, como se ele simplesmente não existisse. O amor não havia chegado só para visitá-la, ele insistiu em ficar. E ficou...
Quanto mais tempo ela não via o rapaz, maior ele ficava. E isso era ruim, pois a porta não aumentou de tamanho.
Os anos se passaram, a garota já virou mulher. Ela nunca superou o amor. Ele mora nela até hoje.
A mulher hoje, se pudesse voltar atrás, teria ficado com o rapaz. Pois o amor é algo inevitável, forte, e o que poucos acreditam, eterno.
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